França é 1º país a proibir supermercados de jogarem comida no lixo

A fome é um dos principais problemas da humanidade. Mas há muito tempo que o mito de ‘não há comida para todos’ foi quebrado. O que existe é uma má distribuição e a desigualdade de oportunidades e de acesso a uma alimentação digna.

Diante disso, o desperdício é um grande vilão. ONGs e ativistas lutam fortemente para mudar essa situação. E eles tiveram uma notícia positiva neste mês.

A França é o primeiro país a aprovar a lei que proíbe os supermercados de jogarem alimentos não vendidos no lixo. Em vez disso, os estabelecimentos são obrigados a doá-los a alguma ONG ou banco de alimentos. Os supermercadistas que não assinarem o contrato de doação vão ter de pagar uma multa de mais de 3 mil euros.

A lei foi aprovada por unanimidade no senado francês e diz que os estabelecimentos comerciais não poderão se desfazer de alimentos que se aproximam da data de validade.

A regra reforça uma forte campanha apoiada por cidadãos e ativistas franceses que se opõem ao desperdício de alimentos e lutam pelo combate à pobreza. O movimento, que foi iniciado por uma petição encaminhada pelo vereador Arash Derambarsh, teve um projeto de lei aprovado em dezembro, mas só foi validado neste mês.

Os ativistas esperam que, após a decisão da França, a comunidade da União Europeia aplique esta lei em todos os países. Ela foi bem recebida pelos bancos de alimentos, que vão começar a procurar voluntários, meios de transporte e locais de armazenamento para as comidas que serão doadas.

Os supermercados serão impedidos também de tornar as comidas impróprias para o consumo deliberadamente. É comum que isso aconteça em comércios que não querem oferecer os alimentos para pessoas com necessidade de doação.

Segundo o Guardian, nos últimos anos, o número de sem-tetos e desempregados no país aumentou drasticamente e a maioria dessas pessoas comparecia aos supermercados à noite, para se alimentar.

Fonte: Meio NorteBrasil Post

Debate: Os impactos do Acordo de Paris para o Brasil

No próximo dia 4 de março (sexta-feira), o Museu do Amanhã, em parceria com o Observatório do Clima – rede de entidades da sociedade civil que discute mudanças climáticas –, apresentam “O Acordo de Paris”, primeiro evento de avaliação sobre o Acordo do Clima, documento celebrado por 195 países do mundo em
Paris em dezembro de 2015, durante a COP21, com passos comuns a serem dados rumo a uma economia de baixo carbono. O evento destaca o significado do acordo especialmente para o Brasil.

“O Acordo de Paris” acontece no auditório do Museu, a partir das 9h, com entrada gratuita. AcordodeParisPara participar, inscreva-se aqui (até o dia 03/03).

Foram 21 anos de convenção mundial do clima até que houvesse um consenso sobre como as nações podem contribuir com a mitigação de gases do efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas. O que propiciou este passo histórico? E o que ele significa para o futuro? A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que esteve na COP21, participa do evento no Museu.

Mediado pela jornalista Sonia Bridi, o encontro será dividido em duas partes. Na primeira, um painel oferece uma explicação detalhada sobre o que, de fato, ficou decidido em Paris e que fatores contribuíram para que o acordo fosse alcançado. Em seguida, uma mesa-redonda irá debater as reverberações do acordo no Brasil em diversos aspectos – do impacto no setor financeiro à importância para a juventude.

Inscrições: acesse o formulário on-line (até o dia 03/03);
Evento aberto ao público e sujeito a lotação do espaço;
A inscrição para o evento não dá acesso às demais atrações do Museu;
Entrada no prédio pela porta lateral.

Conheça abaixo todos os participantes e temas do evento:

9h – Abertura e boas-vindas
Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã.

Painel “O fim do impasse: a COP21 e um novo momento para o combate à mudança climática”
Moderação: Sônia Bridi, jornalista
9h05 – 10h35

O que foi decidido em Paris
Embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho (a confirmar)
O papel da presidência francesa
Laurent Bili, embaixador da França no Brasil
O trabalho começa agora: traduzindo os compromissos de Paris
Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima
O que Paris significa para o Brasil
Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente

Abertura para debate

Mesa-redonda: “Implicações do Acordo de Paris para o Brasil”
Moderação: Sônia Bridi, jornalista
11h – 12h30

Energia
Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
Indústria e transportes
Celina Carpi, presidente do Conselho do Instituto Ethos e conselheira da Libra Holding
Agropecuária
Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira
Cidades
Pedro Jacobi, presidente do Conselho do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade
Juventude
Iago Hairon, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Clima do Engajamundo

 

Fonte:Observatório do Clima.

Conferência do Clima em Paris promove marco universal

logo-cop21-hpApós 13 dias de negociações, documento da 21ª Conferência do Clima (COP21) das Nações Unidas é “legalmente vinculante” e propõe US$100 bi por ano para limitar temperatura a 1,5ºC

 

Durante a 21ª Conferência do Clima da ONU ministros de 195 países aprovaram o “Acordo de Paris”, primeiro marco universal da luta contra o aquecimento global. O documento define que as nações serão obrigadas a estruturar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100, e deverão revisar seus compromissos a cada 5 anos.

Países desenvolvidos como Estados Unidos e União Europeia deverão prover US$100 bilhões por ano para ajudar nos projetos de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas de países em desenvolvimento.

 

Leia a matéria publicada em O Estado de S. Paulo