Sociedade Resíduo Zero, com apoio da Embaixada dos EUA, lança Projeto Residência Resíduo Zero com foco na compostagem doméstica.

Foi lançado no dia 1º de março de 2016 , em Goiás, o Projeto Residência Resíduo Zero, uma iniciativa da Sociedade Resíduo Zero Goiânia (Polo da ARZB), com o apoio da Embaixada dos EUA e Total Educação e Cultura.
Segundo o idealizador e coordenador da iniciativa, o Eng. Diógenes Aires de Melo, o Residência Resíduo Zero é um projeto que visa estimular as práticas resíduo zero em moradias familiares. Essas práticas envolvem a coleta seletiva, a logística reversa, a compostagem e a disposição final ambientalmente adequada de rejeitos que estão sendo aplicadas em uma experiência piloto em 100 casas na cidade de Goiânia.
A ideia é fazer compostagem com os alimentos descartados diariamente nas residências dos participantes do projeto, de maneira a produzir um adubo orgânico que possa ser usado pelas famílias para o cultivo de alimentos na própria em casa ou vendidos no mercado.
A idealização surgiu após o projeto ser premiado dentre 800 projetos mundiais, pelo Departamento de Estados dos EUA, a partir do Alumni Exchange Innovation Fund. É um projeto estratégico para o município, segundo a coordenação.
A ação estará integrada com o Programa Goiânia Coleta Seletiva. Foram quase 1.000 inscrições recebidas para as 100 vagas disponíveis no projeto, que pretende contribuir para a redução na produção de resíduos em Goiânia.
Para os resíduos orgânicos, a Sociedade Resíduo Zero forneceu, no dia 19 de março, um kit de compostagem, visando aplicar a técnica, que consiste em transformar este tipo de material em outros produtos, principalmente adubo, que poderá ser utilizado pela própria família ou disponibilizado para o cultivo de produtos orgânicos. Além disso, os selecionados participarão de workshops de práticas sustentáveis, oficinas de coleta de adubo e de plantio orgânico,assim como monitoramento ambiental, por meio de agentes ambientais que atuarão porta-a-porta.
A fase piloto do projeto lançando em março de 2016 tem conclusão prevista para junho do mesmo ano, com o intuito de estimular a prática e entender a viabilidade e os benefícios do tratamento descentralizado de resíduos orgânicos domiciliares por meio da vermicompostagem (com minhocas) doméstica.
A previsão é que se envolva entorno de 3.000 pessoas e mais de 30 instituições dos setores público, privado e organizações da sociedade civil, da imprensa e entidades ligadas à educação
Fonte: http://www.residenciaresiduozero.com.br/
Pingback: Residência Resíduo Zero teve mostra de resultado em junho – Aliança Resíduo Zero Brasil