Auditoria de Marcas em Cidade (São Paulo)

– Notícia de 09/2018

Aproveitando o marco do Dia Mundial da Limpeza (World Cleanup Day), ação que acontece simultaneamente em diversas cidades Image may contain: 11 people, people smiling, people standing and outdoordo mundo contra o descarte irregular de resíduos sólidos, foi feita uma ação na cidade de São Paulo no dia 15 de setembro de 2018, incorporado a proposta de GAIA (Aliança por Alternativas a Incineração) de auditoria de marcas, incentivando a reciclagem e geração de renda.

Participaram da ação integrantes da Coopsbrás (Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Comércio Solidário do Brás), do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e da Aliança Resíduos Zero Brasil.  A ação de coleta de resíduos e educação ambiental e mobilização em um trecho movimentado da região do Brás próximo a Feira da Madrugada, zona de comércio popular e ambulante, que recebe visitantes de várias partes do país.

 

 

Inicialmente foi feito um rápido planejamento envolvendo as 15 pessoas participantes decidindo a delimitação do trecho. Por ser uma região de grande fluxo de pessoas e veículos, foi difícil a etapa de coleta, agravada pela chuva que caiu antes. Na abordagem aos vendedores e consumidores observamos a descrença nas instituições e governos para implantar a educação ambiental e valorização dos recicláveis.

Todo material recolhido, grande parte recicláveis, foi ensacado e levado para a Associação de Catadores Nova Glicério, em espaço cedido para realização da auditoria de marcas. Foi separado por tipos, pesado e catalogado de acordo com tipo de material, produto, reciclabilidade. O grupo de Catadores deu orientações sobre a composição dos materiais e dúvidas sobre a possibilidade de venda dos materiais encontrados. Tudo que foi possível reciclar foi vendido pela Associação de Catadores.

 

Foi observado que:

  1. por não haver o funcionamento da logística reversa das embalagens grande parte dos materiais selecionados  não seguiram para a reciclagem por falta de compradores;
  2. Muitos materiais não tinham identificação de origem, pois tratavam-se de produtos piratas e/ou sem rótulos;
  3. Muitas embalagens sem marca estavam sem uso e foram descartados sem motivo;
  4. Apenas 51% foi possível o reaproveitamento;
  5. Cerca de 49% foi considerado rejeito e foi encaminhado para o aterro sanitário;
  6. Muitas embalagens identificadas eram compostas de pequenos fragmentos de plásticos e papéis de difícil separação e classificação, dificultando a possibilidade de reciclagem;
  7. Algumas embalagens como caixas de origem chinesa eram de difícil identificação do fabricante;
  8. A maior incidência de embalagens identificadas eram garrafas plásticas;
  9. Quase 20% eram resíduos texteis e não recicláveis;
  10. Havia maior diversidade de marcas, porém as seis com maior quantidade foram Nestlê, Souza Cruz, Ambev, Mondelez, Peccin e Coca-cola.

Embora um trabalho meticuloso em área de grande movimento de pessoas, foi possível ter noção da real dificuldade de implantação da logística reversa em meio ao comércio sem fiscalização.

Os comerciantes devem ser orientados sobre quais melhores produtos devem consumir para facilitar o retorno a cadeia produtiva pela reciclagem.

A proposta de utilizar uma metodologia de monitoramento para pesquisar quais marcas sujam mais o meio ambiente urbano só foi possível com a integração de diversos atores principalmente organizações locais e os Catadores.

A logística reversas só terá efetividade se houver aplicação da lei e fiscalização dos comerciantes e empresas para a sua responsabilidade. A educação ambiental deve integrar as medidas para resolver o problema de orientação dos consumidores.

Imagens e vídeo: MNCR

 

MPF rejeita instalação de usinas para incinerar lixo em Sergipe

– Notícia de 07/2018
Os documentos afirmam que tal medida não condiz com os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Foto: MPF)

O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de Sergipe enviaram ofícios à Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), à Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e ao Governador do Estado de Sergipe rejeitando a possibilidade da instalação de usinas para incineração de lixo em Sergipe. Os documentos afirmam que tal medida não condiz com os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), além de provocar diversos impactos ecológicos, econômicos e sociais.

Os representantes dos Ministérios Públicos, a procuradora da República Lívia Tinôco e o promotor de Justiça Carlos Henrique Siqueira Rabelo, apontam que a prática é extremamente prejudicial ao meio ambiente. A incineração de resíduos sólidos – que têm diversas origens – pode liberar substâncias que provocam poluição da atmosfera e do solo, bem como dos rios, lagos e lençóis freáticos. A respiração do ar poluído e a ingestão de alimentos contaminados pela população são exemplos dos prejuízos da medida à saúde pública.

A prática também traz impactos negativos do ponto de vista econômico ao inviabilizar a coleta de materiais recicláveis, medida comprovadamente sustentável e amparada pela PNRS. Com a incineração, todas as pessoas envolvidas no processo de coleta seletiva e da reciclagem seriam excluídas do processo e perderiam suas fontes de trabalho e renda. Além disso, o não-reaproveitamento de resíduos recicláveis provocaria mais exploração de recursos naturais para a extração de matérias-primas.

PNRS – Instituída pela Lei nº 12.305/10, a PNRS disciplina a prevenção e redução na geração de resíduos a partir da prática de hábitos de consumo sustentável, bem como o aumento da reciclagem e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos. O principal objetivo da política é enfrentar problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes de manejo inadequado de resíduos sólidos, priorizando a não-geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento adequado dos resíduos.

Governo

Em nota, o Governo do Estado informa que vem priorizando ações que visam o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com o objetivo de fechar, em breve, os lixões em Sergipe e de construir aterros sanitários. Portanto, o Governo é aliado do Ministério Público Federal (PMF) e do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE/SE) no combate à possibilidade de instalação de usinas para incineração do lixo em Sergipe, assim evitando diversos impactos ecológicos, econômicos e sociais. Confira a nota completa

Fonte: Infonet

Luta contra a incineração de lixo volta com força no Litoral Paulista

– Notícia de 03/2018
Movimento pretende barrar mais um projeto de usina e impedir os equipamentos cheguem no Brasil

Militantes do MNCR participaram no dia 07 de março da Audiência Pública para validação doLuta contra a incineração de lixo volta com força no Litoral Paulista Plano de Gestão dos Resíduos Sólidos da Baixada Santista, que aconteceu no município de Praia Grande no Litoral Paulista. Com cartazes contra a incineração de lixo e pela reciclagem popular, Catadores e Catadoras fizeram uso da fala para argumentar contra a possível construção de um incinerador de lixo na Praia Grande ou municípios da região.

 

 

Ambientalistas e representantes da sociedade organizada

denunciaram falta de transparência na elaboração do relatório final do Plano e falsa participação social no processo de construção do documento. “Não, não houve a participação da sociedade civil como foi dito aqui, nossa participação foi sempre muito tolhida e nossa vontade não foi atendida”, declarou Renato Prado, membro do Fórum da Cidadania de Santos e da Aliança Resíduo Zero Brasil.

 

 

 

 

 

A ação contou com a presença ativistas e membros de movimentos ambientalistas da região.

 

Fonte: MNCR

Patrícia Blauth

Patrícia Blauth, nossa amiga, militante ambiental e fonte de imenso saber deixou hoje essa existência, e nós, da Aliança Resíduo Zero Brasil, queremos homenageá-la por sua trajetória incansável de luta por um mundo melhor e saudável para nós e às próximas gerações. Tivemos a sorte de poder compartilhar uma parte dessa jornada com ela e nos sentimos imensamente honrados. Ela nos fará muita falta, mas sua memória e ações continuarão sendo inspiração para a batalha pela redução na geração de resíduos sólidos.
Nossa gratidão e nossas saudades!

 

Homenagem à Patricia Blauth

Patrícia Blauth, nossa amiga, militante ambiental e fonte de imenso saber deixou hoje essa existência, e nós, da Aliança Resíduo Zero Brasil, queremos homenageá-la por sua trajetória incansável de luta por um mundo melhor e saudável para nós e às próximas gerações. Tivemos a sorte de poder compartilhar uma parte dessa jornada com ela e nos sentimos imensamente honrados. Ela nos fará muita falta, mas sua memória e ações continuarão sendo inspiração para a batalha pela redução na geração de resíduos sólidos.
Nossa gratidão e nossas saudades!

Texto curto escrito por Patrícia Blauth para formação de Catadores de Materiais Recicláveis que fala da questão histórica do lixo e conceito de reciclável e aprofunda na questão dos resíduos orgânicos.

 

Homenagem à Patricia Blauth

Patrícia Blauth, nossa amiga, militante ambiental e fonte de imenso saber deixou hoje essa existência, e nós, da Aliança Resíduo Zero Brasil, queremos homenageá-la por sua trajetória incansável de luta por um mundo melhor e saudável para nós e às próximas gerações. Tivemos a sorte de poder compartilhar uma parte dessa jornada com ela e nos sentimos imensamente honrados. Ela nos fará muita falta, mas sua memória e ações continuarão sendo inspiração para a batalha pela redução na geração de resíduos sólidos.
Nossa gratidão e nossas saudades!

Onde eu descarto?

Texto curto escrito por Patrícia Blauth para formação de Catadores de Materiais Recicláveis que fala da questão histórica do lixo e conceito de reciclável e aprofunda na questão dos resíduos orgânicos.

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Sucesso de possível novo acordo climático global na COP21 dependerá de governança

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Elton Alisson | Agência FAPESP – O sucesso de um novo acordo global de redução de emissões de gases de efeito estufa que poderá ser estabelecido durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), prevista para ocorrer no início de dezembro, em Paris, dependerá da estruturação de um sistema de governança eficiente para implementá-lo.

A avaliação foi feita por pesquisadores participantes de dois encontros promovidos pelos programas de pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), Bioenergia (BIOEN) e Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) da FAPESP, realizados nos dias 6 e 7 de outubro, na sede da Fundação, sobre temas que serão debatidos durante a COP21.

“Sem um sistema de governança, qualquer decisão tomada na COP21 poderá ser inócua como foi o Protocolo de Kyoto”, disse Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), durante um workshop sobre a COP21 para jornalistas, realizado no dia 6 de outubro, na FAPESP.

De acordo com Artaxo, as metas de reduzir em torno de 5,2% as emissões de gases de efeito estufa entre os anos de 2008 e 2012 – as quais os países que ratificaram o Protocolo de Kyoto se comprometeram a atingir – não foram implementadas. E, desde que o tratado foi assinado, em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão, e ratificado por 167 países – não incluindo os Estados Unidos –, as emissões cresceram de forma muito significativa.

A fim de evitar que o problema se repita com o novo acordo global previsto para ser fechado durante a COP21 e com início de validade proposto a partir de 2020, é preciso criar um forte sistema de governança para cobrar o cumprimento das metas de redução de emissão de gases de efeito estufa a serem acordadas pelos países, afirmou.

“O Brasil e outros países, como os Estados Unidos e a China, anunciaram suas metas de redução de gases de efeito estufa [INDCs, na sigla em inglês] que levarão para a COP21. Se, no futuro, essas INDCs se tornarem obrigações legais, quem monitorará se essas nações estão cumprindo ou não o compromisso que assumiram?”, apontou Artaxo.

Segundo o pesquisador, hoje estão sendo emitidos anualmente em todo o mundo, principalmente pela queima de combustíveis fósseis, 37 gigatoneladas (Gt) de gás carbônico (CO2), com um aumento de 2,5% ao ano.

Os quatro maiores emissores hoje são a China – que é responsável por quase 25% do total das emissões globais anuais de CO2 –, seguida pelos Estados Unidos, a União Europeia e a Índia, que nos próximos anos poderá aumentar suas taxas de emissão seguindo o mesmo ritmo de crescimento da China, apontou Artaxo.

Se for mantido o atual cenário de crescimento das emissões globais em 2,5% ao ano, a temperatura na Terra poderá aumentar entre 3,2 ºC e 5,4 ºC ao longo deste século em razão das mudanças no balanço de radiação do planeta, indica um dos cenários projetados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).

A fim de limitar o aumento da temperatura em 2 ºC na média global – que se refletiria em uma elevação de 3 ºC na temperatura de áreas continentais do planeta, uma vez que têm menor capacidade térmica e de absorção de carbono em comparação com os oceanos –, será preciso diminuir as emissões em torno de 70% a partir de agora e zerá-las em 2050, aponta outro cenário intermediário projetado pelo IPCC.

“Se combinarmos as INDCs anunciadas pelo Brasil, China, Estados Unidos, União Europeia, México e Rússia que, juntas, representam cerca de 80% das emissões atuais, nem de longe será possível limitar o aumento da temperatura média em 2 ºC e estabilizar as concentrações de CO2 na atmosfera do nosso planeta”, afirmou Artaxo.

As INDCs anunciadas indicam um aquecimento médio global de 2,7 ºC em 2050 em comparação com os padrões pré-industriais, o que significa um aquecimento nas áreas continentais do planeta entre 3 ºC e 3,5 ºC, ressaltou.

Uma das estratégias para conseguir limitar o aumento da temperatura global em até 2 ºC nas próximas décadas, segundo o pesquisador, é combinar a redução das emissões de CO2 com a de outros gases de efeito estufa associados, como o metano, hidrofluorcarbonetos (HFC), precursores de ozônio e fuligem.

Esses gases têm meia-vida atmosférica – como é chamado o tempo de permanência na atmosfera – muito menor do que a do CO2.

Enquanto a meia-vida do CO2 pode chegar a centenas de anos, a do metano é de 12 anos e a dos HFCs é de 15 anos. Já o ozônio e a fuligem têm meia-vida variável entre alguns dias e semanas, comparou Artaxo.

“Todos esses gases de meia-vida curta também causam aquecimento da atmosfera. Se conseguirmos reduzir a emissão desses gases, juntamente com a de CO2, o efeito no sistema climático será muito mais rápido. Além disso, é possível reduzir o número de mortes pela poluição do ar urbano, uma vez que a fuligem e o ozônio são importantes poluentes”, afirmou o pesquisador que está coordenando uma série de estudos sobre a redução de emissões de fuligem, precursores de ozônio e metano na América Latina para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep, na sigla em inglês).

Em sua avaliação, não se pode esperar que a COP21 resulte em um acordo global que garanta que a temperatura do planeta não suba acima de 2 ºC. E, se isso ocorrer, não representará um fracasso da conferência.

“A COP21 deverá ser um marco importante porque representará o início de um processo de transformação de produção e consumo de energia no mundo, a fim de diminuir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global, que levará décadas para ser implementado”, estimou.

 

Leia a matéria na integra em http://agencia.fapesp.br/sucesso_de_possivel_novo_acordo_climatico_global_na_cop21_dependera_de_governanca/22058/

Guarulhos dá seus primeiros passos para participar da Aliança Resíduo Zero Brasil

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No dia 13 de outubro copromotores da Aliança Resíduo Zero Brasil realizaram uma reunião na Prefeitura de Guarulhos para a criação de um polo resíduo zero no município.

Participaram da reunião representantes de diversos departamentos da Secretaria de Serviços Públicos, sendo a abertura da reunião realizada pelo Diretor do Departamento de Limpeza Urbana, Jonathas Durães Junior, que declarou seu interesse em construir um processo exemplar com vistas à implementação de práticas voltadas para o Resíduo Zero.

Os representantes da Aliança explicaram como funcionam os polos Fórum da Cidadania de Santos e Sociedade Resíduo Zero e como a Prefeitura de Guarulhos pode contribuir como polo.

Por sua vez os representantes da Prefeitura apresentaram as boas práticas em Resíduo Zero como o projeto de compostagem em restaurantes populares mantidos pela prefeitura e a coleta seletiva do município que integra cooperativas de catadores. A prefeitura também possui um Programa de Educação Ambiental e um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos bastante avançada.

São Paulo: Lançamento da Mobilização Mundial pelo Clima!

lançamento mobilização pelo clima

Venha para o lançamento da Mobilização Mundial pelo Clima em São Paulo e encontro de membros da Avaaz. Vai ser na próxima quarta-feira às 18h30 na Vila Madalena.

Daremos um panorama da mobilização aqui em São Paulo e vamos contar um pouco das nossas ideias para mobilizar milhares de pessoas na cidade, além de dar uma rápida atualização sobre o que está acontecendo nas negociações internacionais de clima. Depois desse apanhado geral, teremos a oportunidade de compartilhar idéias e conhecer uns aos outros um pouco mais. Confirme sua presença à direita para obter todos os detalhes.

Sala Crisantempo – Rua Fidalga, 521 – Vila Madalena, São Paulo – SP

A partir das 18:30

Antártida pode perder 85% de sua calota de gelo com mudança climática

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