Cachalotes encontradas mortas na Alemanha tinham estômagos cheios de plástico e peças de carro

Cachalotes foram encontradas mortas na Alemanha com estômagos cheios de plástico e peças de carro. Vinte e nove cachalotes foram encontrados encalhadas em praias ao redor do Mar do Norte, uma área que é muito rasa para a fauna marinha. Só foram divulgadas recentemente os detalhes da necropsia dos animais liberados. No entanto, os cientistas ficaram profundamente perturbados com o que encontraram no estômago dos animais.

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De acordo com um comunicado de imprensa do Parque Nacional do Mar de Wadden em Schleswig­Holstein, muitas das baleias tinham o estômago cheio de restos de plástico, incluindo uma rede de pesca de 13 metros de comprimento, um pedaço de plástico de 70 centímetros de um carro e outras peças de lixo plástico. Alguns sugerem que os itens na verdade eram alimentos, como lulas, que é seu principal alimento. Outros, porém, acreditam que grande parte é resultado do desrespeito chocante da humanidade com a vida marinha, o que resultou em uma superabundância de plástico nos oceanos.

Robert Habeck, ministro do Meio Ambiente do estado de Schleswig­Holstein disse: “Estes resultados mostram como vai o comportamento da nossa sociedade. Animais inadvertidamente consumiram plásticos e resíduos de plástico , o que faz com que eles sofram e na pior das hipóteses, faz com que eles morram de fome com os estômagos cheios “.

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Nicola Hodgkins da Whale and Dolphin Conservation repetiu essa afirmação e declarou: “Embora as grandes peças cause problemas óbvios e bloqueie o intestino, não devemos descartar os pedaços menores, que poderiam causar um problema mais crônico para todas as espécies de cetáceos.” Esta não é a primeira vez que uma cachalote foi encontrada morto com entranhas cheias de conteúdo não comestíveis . Em 2011, um jovem baleia foi encontrada morta boiando ao largo da ilha grega de Mykonos. Seu estômago estava tão distendida, que os biólogos pensavam que o animal tinham engolido uma lula gigante. No entanto, quando seus quatro estômagos foram dissecados, cerca de 100 sacos de plástico e outros pedaços de destroços foram encontrados.

Deve notar ­se que o plástico não é o que matou as baleias jovens do sexo masculino. De acordo com a National Geographic , a maioria morreu de insuficiência cardíaca. Este foi um resultado por nadar de forma enganada no Mar do Norte, provavelmente em busca de lulas e depois não ser capaz de suportar seu próprio peso na água rasa. Como resultado, os seus órgãos internos entraram em colapso. Independentemente disso, o fato de que muitos de seus estômagos estavam cheios de poluição é uma acusação horrível contra os seres humanos.

Tal como foi relatado no passado, 80% do plástico que é descartado em terra acaba nos oceanos, onde é consumido por animais selvagens. O fato de que a humanidade ­ uma espécie com um cérebro menor do que uma baleia ­ é responsável por tal farsa é irônico e triste. Até os seres humanos aprenderem o valor de viver de forma sustentável, respeitando todas as formas de vida, esses animais continuarão sofrendo.

 

Fonte: Agência de Notícias de Direitos Animais

Catadores lotam audiência pública para debater logística reversa

Ministério Público questiona oneração de catadores
 
Catadores lotam audiência pública para debater logística reversa

Catadores de materiais recicláveis de 22 Estados brasileiros participaram no dia 21 de setembro de audiência pública promovida pela Justiça Federal para discutir Ação Civil Pública que questiona o Acordo Setorial de Logística Reversa de Embalagens. O auditório da Justiça Federal, localizado na Avenida Paulista, ficou super lotado pelo público interessado, em sua maioria, catadores e catadoras materiais recicláveis ligados ao MNCR.

O Ministério Público questiona a oneração de catadores no transporte de recicláveis e rejeitos, além de método de escolha das cooperativas beneficiadas pelo acordo para receber benefícios como capacitação e infraestrutura da empresas adeptas ao Acordo Setorial.

“Cabe esclarecer que as Cooperativas beneficiados via ANCAT representam apenas 10% das cooperativas beneficiadas pelo acordo setorial. A escolha dessas organizações se dá por um critério técnico”, declarou Vitor Bicca, diretor do Compromisso Empresarial para Reciclagem, que exerce papel de secretaria da Coalizão de Empresas que executam o Acordo Setorial.

“A ANCAT não tem interesse em monopolizar ou ter as cooperativas em seu processo. Essa declaração que que a ANCAT manipula todo o processo de escolha das organizações nós desconhecemos enquanto instituição. Existem diversas entidades que trabalham em parceria com a Coalizão”, declarou Roberto Laureano, representante do MNCR, que esclareceu também que quando a ANCAT é requisitada em regiões onde há dúvida sobre a presença de catadores em determinada região faz o papel de consultora sobre a situação dos catadores locais. “Excelência, hoje em dia várias empresas então se transformando em cooperativas para concorrer com nós catadores. Nosso papel é defender quem realmente é catador histórico de origem humilde que devem ser beneficiados”, completou.

Dione Manetti, assessor da ANCAT, que participou da defesa durante a audiência chamou atenção para a participação do Ministério Público junto com os catadores para fazer avançar a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em sua percepção há vários questionamentos do MP que são legítimos e pertinentes, mas não se deve paralisar o andamento do Acordo Setorial e bloquear o investimento às cooperativas e associações de catadores em um momento de crise econômica como a atual. “O centro da estratégia do Acordo Setorial, tendo em vista que temos apenas 2 anos de prazo, nesse período seria necessário garantir todos os investimentos possíveis para que as cooperativas pudessem se estruturar, declarou Dione durante a audiência.

Ao final da audiência a catadora Leiliane dos Santos resumiu o desejo dos catadores ligados ao MNCR: “Queremos que a logística reversa seja de valorização e reconhecimento dos catadores. Queremos que os recursos sejam investidos diretamente nas organizações de catadores e não em atravessadores de recursos. Defendemos o acordo que está em vigor, por entender que nos proporciona avanços e temos interesse em discutir e reformular o próximos acordo, desde já, entendendo que vamos avançar”, declarou.

Ao final da audiência a catadora Leiliane dos Santos resumiu o desejo dos catadores ligados ao MNCR: “Queremos que a logística reversa seja de valorização e reconhecimento dos catadores. Queremos que os recursos sejam investidos diretamente nas organizações de catadores e não em atravessadores de recursos. Defendemos o acordo que está em vigor, por entender que nos proporciona avanços e temos interesse em discutir e reformular o próximos acordo, desde já, entendendo que vamos avançar”, declarou.

Fonte: MNCR

Incineração: um mal desnecessário

Especialistas debateram os impactos que a prática da incineração tem na sociedade

Com o tema “Resíduo Zero e Alternativas à Incineração”, aconteceu no dia 6 de outubro o 5º Encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero, com a presença de Elisabeth Grimberg, coordenadora de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e co-promotora da ARZB, Paulo Alvarenga, defensor público do estado de São Paulo, Luciano Marcos, do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (INSEA), Roberval Prates Reis, catador e membro do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Pedro Roberto Jacobi professor no Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP, e Ricardo Pinto Filho, consultor e assessor técnico ambiental da Prefeitura de Barueri.

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Da esquerda para a direita: Ricardo Pinto Filho, Pedro Roberto Jacobi, Roberval Prates Reis e Luciano Marcos

A incineração é uma técnica que envolve a queima de resíduos, exigindo altas temperaturas e combustíveis como papéis, papelão, plásticos etc. e muitas vezes necessitando outros insumos para gerar combustão.  O processo converte estes materiais descartados em gases poluentes, cinzas, escória e lodo tóxicos. Como bem lembrou Elisabeth Grimberg, representando o posicionamento da ARZB, esta queima é bastante controversa e danosa, cujos produtos trazem impactos negativos à saúde e apresentam diversas substâncias tóxicas cancerígenas, biocumulativas e mutagênicas, acumulando-se no ar, na água e nos solos. Além disso, Elisabeth apontou experiências que são alternativas à incineração, como avanços no tratamento dos resíduos orgânicos pelo setor empresarial (Consórcio Verde – Montenegro/RS) e no setor público (Compostagem de Resíduos de Feiras).

Para Roberval, os incineradores marginalizam a categoria dos catadores, já que retiram sua função social. O catador questionou também a composição das forças que promove este tipo de “solução”, e destacou que infelizmente há interesses econômicos que não contemplam a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) ou mesmo o meio ambiente e as questões sociais.

Da esquerda para a direita: Roberval Prates Reis, Luciano Marcos, Paulo Alvarenga, Elisabeth Grimberg
Da esquerda para a direita: Roberval Prates Reis, Luciano Marcos, Paulo Alvarenga, Elisabeth Grimberg

Nesse sentido, o professor Pedro Jacobi defendeu que é possível cumprir a PNRS  sem recorrer à incineração, por meio da criação de consórcios na grande maioria dos municípios brasileiros,  com vistas ao planejamento, à regulação e à execução de atividades relacionadas ao descarte de resíduos.  Também deve-se colocar em prática a logística reversa, que é a responsabilidade estendida das empresas por aquilo que produzem e é descartado após o consumo, como por exemplo, as embalagens.

Outro ponto importante discutido foi o fechamento dos lixões e dos incineradores em funcionamento. Elisabeth destacou o histórico de lutas contra a incineração em São Paulo, que vai desde 1993, com o fechamento do incinerador do Ipiranga, passando pela criação da Coalizão Nacional Contra a Incineração de Lixo, articulada com a GAIA Internacional, e culmina na criação da Aliança Resíduo Zero Brasil, em 2014, promovida por diversas entidades. Como exemplo de conquista, no estado de Minas Gerais houve uma mobilização da sociedade civil para aprovar uma lei, já em vigor, que passou a proibir incineradores em todo o Estado, ressaltando-se o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania como está na lei, bem lembrou Luciano.

Já Barueri, informou Ricardo, fechou seu lixão em 2001, mas está em processo de instalação de um novo incinerador.

Além de atendermos aos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos – adotando a hierarquia de não gerar, reduzir, reutilizar e reciclar resíduos –, não devemos destruir, muito menos utilizando um processo altamente poluente como a queima de materiais que poderiam ser devolvidos ao ciclo produtivo. Para se ter maior  sucesso no cumprimento da Lei, a coleta no municípios deve ser feita com os materiais já segregados em 3 tipos de resíduos, resultando na melhor qualidade do reaproveitamento dos materiais: a compostagem (sobras de alimentos, podas, etc), a reciclagem e a progressiva minimização do rejeito, encaminhado aos aterros sanitários.

Filme ‘Catadores de História’ recebe três prêmios no Festival de Brasília

Longa foi eleito melhor filme da Mostra Brasília pelo júri oficial
Filme 'Catadores de História' recebe três prêmios no Festival de Brasília
Foto: Letícia de Oliveira

O longa-metragem ‘Catadores de História’ dirigido pela cineasta Tânia Quaresma recebeu três prêmios no 49a edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Os troféus de Melhor fotografia, por Waldir de Pina, Melhor trilha sonora, por Dimir Viana, e Melhor filme da Mostra Brasília pelo Júri Oficial, foram comemorados com muita emoção pela equipe de produção e público presente na cerimônia de premiação no dia 27 de setembro.

“Durante todo o processo de filmagens, o que mais ouvimos foi sobre a importância de catadoras e catadores serem vistas(as), serem reconhecidas(os) . Essa é a importância da participação do filme em festivais: tornar visível o universo da catação”, declarou Tania Quaresma, diretora do filme.

O filme retrata a história de Catadores de Materiais Recicláveis de várias regiões do Brasil e comoveu pela riqueza dos depoimentos e diálogo intenso com os Catadores que puderam acompanhar todo o processo de produção por meio de exibições públicas de trechos do filme e opinar sobre o resultado. Além disso, os catadores Ronei Alves, de Brasília, e Alex Cardoso, de Porto Alegre, integram a equipe de produção como Assistentes de Direção.

“Esse prêmio é para todos os catadores e catadoras do Brasil. Nós catadores merecemos. Agradeço todas as lideranças e todos os envolvidos. Foi esforço e vontade de todos os catadores.”, declarou Eduardo Ferreira de Paula, catador de São Paulo, que é um dos entrevistados no filme.

“Nunca poderia imaginar que nós poderíamos trazer às telas a história daqueles que muitas vezes não são lembrados, são esquecidos. Aqueles que estão ali, mas são invisíveis, aqueles que fazem um trabalho importante, muito mais do que qualquer doutor, um trabalho realmente para a natureza”, declarou Alex Cardoso emocionado.

Parte de um projeto maior que realizou oficinas culturais com filhos de catadores, Mostra Multimídia, livro/almanaque, coleção de folhetos de cordel e exibições populares nos lixões a cooperativas de catadores, o filme Catadores de História é também o primeiro de uma trilogia que produzirá “O que é lixo”, com depoimentos pessoais sobre o significado da palavra “Lixo”, e “Lixo no mundo” que abordará a problema em diversas partes do mundo.

O objetivo do projeto é retratar, de forma realista e digna,a vida desses(as) profissionais neste momento histórico e mostrar de que maneira eles e o país estão fazendo a transição para a nova realidade do planeta.

Veja os vídeos da premiação, primeira exibição no Festival de Brasília e as fotos da exposição multimídia no site do MNCR. 

Melhor Filme de longa-metragem: Catadores de história, de Tânia Quaresma

documentário, 75min, 2016, DF

classificação indicativa Livre

Sinopse: O filme mostra o cotidiano de Catadoras e Catadores de materiais recicláveis, que tiram seu sustento do que a sociedade descarta e chama de “lixo”. Partindo do “lixão da estrutural”, maior “lixão a céu aberto da América Latina”, que fica em Brasília, a 18 quilômetros do Palácio do Planalto, o documentário desvenda a multifacetada realidade dessas (es) profissionais que, apesar das condições sub-humanas de trabalho, conseguem dar exemplo de união, dignidade, solidariedade e cidadania. Filmado principalmente em Brasília, o longa-metragem traz também imagens de outras regiões do Brasil, compondo um painel que ajuda a entender o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, editado em 2011.

Fonte: MNCR

 

Instituto de Energia e Meio Ambiente realizará um encontro sobre Gestão de Coleta Seletiva

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O Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo em conjunto com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, o WIEGO –  Women in Informal Employment: Globalizing and Organizing e o Observatório da Política Nacional de Resíduos Sólidos convidam para o Seminário:

INTERCÂMBIO DE PRÁTICAS E FERRAMENTAS DE GESTÃO DE COLETA SELETIVA E DE ORGANIZAÇÕES DE CATADORES

25 outubro 2016
09h00
auditório Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da USP
Av. Dr. Arnaldo, 715, São Paulo
evento gratuito com inscrição prévia – 120 vagas
inscrições exclusivamente por email – comunicacao@iee.usp.br enviando nome/email/cargo/instituição

A implementação do modelo de coleta seletiva com inclusão socioprodutiva de catadores é uma das metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Seminário pretende contribuir para o entendimento do  “estado da arte” no Estado de São Paulo e a troca de experiências bem sucedidas de gestão de cooperativas de catadores.

São objetivos do evento:
1. Divulgar o Observatório da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o qul o IEE integra;
2. Promover diálogos sobre o “estado da arte” da coleta seletiva no Estado de São Paulo e na cidade de São Paulo;
3. Promover diálogos sobre a pesquisa acadêmica sobre coleta seletiva com inclusão socioprodutiva de catadores;
4. Promover a troca de experiência entre os gestores de cooperativas em suas várias interfaces.

O público alvo é composto de gestores públicos, organizações de catadores e pesquisadores do tema.

Programação

09h00            – Abertura dos trabalhos

09h05-09h15 – Apresentação do Observatório da Política Nacional de Resíduos Sólidos
Secretaria Executiva do Observatório

09h15-09h35 – Panorama da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo
CETESB

09h35-10h00 – Sistema Municipal de Coleta Seletiva com Inclusão de Catadores
AMLURB – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, Prefeitura de São Paulo

10h00-10h20 – Implantação de Coleta Seletiva nos Prédios Públicos do Município de São Paulo
UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura da Paz, Prefeitura de São Paulo

10h20-11h20 – Apresentação de resultados da pesquisa “Coleta Seletiva com e sem Catadores”
FSP/USP, IEE/USP e WIEGO – Women in Informal Employment: Globalizing and Organizing
Lançamento da Publicação “Gestão de Coleta Seletiva e de Organizações de Catadores:Indicadores e Índices de Sustentabilidade

11h20-13h00 – Diálogos

13h00-14h00- intervalo de almoço

14h00-14h20 – Coleta Seletiva com Inclusão na Cidade de São Paulo na Visão dos Catadores
COREJI – Cooperativa de Reciclagem Jardim Ipanema

14h20-14h40 – Gestão de Organizações de Catadores na Visão dos Catadores
Cooperativa Chico Mendes

14h40-15h00 – Gestão de Organizações de Catadores na Visão dos Técnicos
Conceito Soluções Criativas e Produção Cultural

15h00-15h20 – Gestão de Cooperativas para Resíduos Eletrônicos
Instituto GEA

15h20-15h40 – Gestão em Rede – Criando a Cultura da Reciclagem e Comercialização do Vidro com apoio a
Capacitação de Cooperativas e Redes
Caminho Suaves Sócio Ambiental

15h40-16h00 – Gestão de Redes de Cooperativas

16h00-17h30 – Diálogos

Este evento conta com o apoio da UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura da Paz, Prefeitura de São Paulo.

Ines Iwashita
ST Relações Institucionais, Comunicação, Editoração e Publicações
fones 11 3091-2507 e 97205-1827