Fórum de Cooperativismo e Resíduos Sólidos em SJC teve divulgação do Resíduo Zero

​Na última sexta-feira (24) ocorreu a primeira edição do Fórum Metropolitano de Cooperativismo e Resíduos Sólidos. Realizado na Câmara Municipal de São José dos Campos pelo Comitê Municipal das Cooperativas de São José dos Campos, o evento teve como objetivo discutir propostas para ampliar a participação das cooperativas no mercado e obter contratos com órgãos governamentais.

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Representantes de cooperativas da região lotaram o auditório Mário Covas (Foto: Bruno Fraiha/CMSJC) – Fonte: Câmara Municipal de São José dos Campos

A organização do Fórum teve colaboração do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Entre os palestrantes convidados estava Nina Orlow, da Rede Nossa São Paulo e co-promotora da Aliança Resíduo Zero Brasil.

Durante o evento houve a oportunidade de divulgação do conceito e de todos os benefícios das estratégias Resíduo Zero e abordados temas como a valorização dos catadores, as responsabilidades do setor empresarial, o incentivo à criação e consumo de bens duráveis em contraponto à obsolescência programada e a responsabilidade estendida do produtor.

Paulo Roberto Palmeira, Presidente do Sindicato das Cooperativas de Produção do Estado de São Paulo, agradeceu a presença da representante da ARZB e disse que contará com a Aliança Resíduo Brasil para 

O presidente da FENAAC, Federação Nacional dos Agentes Comunitários do Brasil, e do Sindicomunitario, José Roberto Prebil, considerou de muita importância a palestra sobre Resíduo Zero, que mencionou a valorização dos profissionais catadores e a oportunidade de conhecimento sobre Resíduo Zero.Também ressaltou que as demais palestras foram de grande relevância para a organização do cooperativismo no Estado de São Paulo, como a de Aramis Moutinho Jr, representante da OCESP – Organização das cooperativas do Estado de São Paulo.

Francisco Biazini, do Transforma, apresentou dados sobre valores não computados do trabalho das cooperativas de catadores, que consistem benefícios indiretos, e o quanto de recursos ainda é desperdiçado na cidade.

A necessidade de alinhar o cooperativismo e as cooperativas de catadores às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foi destacada por João Paulo Lemos, assistente Jurídico da FENAAC.

Na ocasião, também foi aprovada uma Frente Parlamentar pelo Cooperativismo Joseense na Câmara, com o objetivo de apoiar, incentivar e desenvolver o setor cooperativista joseense e que tem por finalidade “garantir um espaço democrático para um amplo debate sobre as ações a serem implantadas, a fim de desenvolver a atividade na cidade, disseminando essa forma moderna de associação”, disse o Vereador Rogério Cyborg quando apresentou o projeto de resolução em 2015.

Mais informações em:

http://www.camarasjc.sp.gov.br/noticias/4190/vereador+cria+frente+parlamentar+do+cooperativismo+joseense

http://www.camarasjc.sp.gov.br/noticias/5216/forum+metropolitano+debate+na+camara+alternativas+para+o+cooperativismo

5ª mostra Ecofalante tem filme sobre resíduos

Aliança Resíduo Zero Brasil participa de uma mesa de diálogo na 5ª mostra Ecofalante de Cinema Ambiental que tem como objetivo divulgar e trazer à reflexão diversos vídeos socioambientais.

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Integrante da Aliança Resíduo Zero Brasil, Nina Orlow,  teve a oportunidade de divulgar a iniciativa ARZB ao participar da Mesa de Diálogo após a exibição do filme Trashed  – para onde vai o nosso lixo na Câmara Municipal de São Paulo a convite da Escola do Parlamento, no dia 14 de junho. Este encontro trata-se de uma iniciativa da 5ª mostra Ecofalante de Cinema Ambiental que tem como objetivo divulgar e trazer à reflexão diversos vídeos socioambientais.
No debate Fábio Pierdomenico, diretor executivo na Câmara, ressaltou a importância da coleta seletiva, e das cooperativas de catadores,  iniciada em grande escala em SP na sua gestão na AMLURB.
Nina Orlow destacou que o conceito e a estratégia “Resíduo Zero” colabora no cumprimento da Política Nacional de Resíduo Sólidos, PNRS, que estabeleceu a hierarquia no manejo dos resíduos, definindo em 1º lugar a prioridade da não geração de resíduos, também a importância da implantação da separação e destino correto dos resíduos recicláveis (com os catadores) compostáveis e o rejeito (que deve ser minimizado). Destacou ainda que é uma iniciativa que defende a economia circular, a não incineração, a produção de bens duráveis. Concluiu considerando a importância da criação de polos e núcleos em parcerias, como  GAIA – Global Alliance for Incineration Alternatives.
A Mostra ocorrerá até dia 29 de junho (quarta-feira), confira sua programação, participem e ajudem a divulgar: www.ecofalante.org.br/mostra/.

Lixo tóxico produzido pelo homem foi encontrado 11 km abaixo do pacífico

De acordo com cientistas, até mesmo a mais profunda fossa oceânica da Terra está poluída.anfipodas-951x500

Foram encontradas, a 11 quilômetros da superfície do oceano Pacífico, produtos químicos tóxicos produzidos pelo homem. Essa descoberta foi feita por meio de análises de pequenos crustáceos que só podem ser encontrados nessas condições profundas. Os pesquisadores acreditam que os níveis elevados dos poluentes mostram que o lixo jogado no oceano pode, de fato, se acumular nas profundezas, conforme reportado pelo Mail Online.

O estudo completo, que vem sendo realizado desde 2014, ainda será publicado. Entretanto, os resultados parciais, divulgados pela revista Nature, revelam que os poluentes humanos já chegaram até as áreas mais remotas do planeta. Até mesmo a Fossa das Marianas, considerado o local mais profundo do oceano, não está livre da poluição. Nos pequenos animais que vivem ali, como os anfípodas (pequenos crustáceos), foram encontrados vestígios de produtos químicos tóxicos oriundos da produção de plásticos e extintores de incêndio, em suas cascas, quando comparados a outras criaturas costeiras.

Estudos anteriores que buscanfipodas_01avam poluentes apenas visitaram profundidades de até 2.000 metros. Mas, em 2014, uma expedição recolheu amostras de 7.000 a 10.000 metros. A Fossa das Marianas, localizada a oeste do Oceano Pacífico, e a leste das Ilhas Marianas, possui mais de 11 quilômetros de profundidade. O diretor James Cameron, eu uma expedição para a National Geographic, em 2012, foi o único que conseguiu atingir o seu fundo.

Em relação aos poluentes, os biólogos marinhos envolvidos no estudo encontraram vestígios de PCBs e PBDEs, dois grupos de produtos químicos que levam anos para se decompor e que são conhecidos por serem cancerígenos.

Mais preocupante que isso é que os níveis de PCBs relatados eram mais elevados entre as criaturas marinhas encontradas nas profundidades do que as presentes nos rios mais poluídos da China. Isso acontece porque tanto a Fossa de Mariana quando a de Kermadec – localizada ao largo da costa norte da Nova Zelândia – estão próximas de uma zona de correntes de água, chamados giros. Dessa forma, elas podem acumular plásticos e outros resíduos, criando grandes lixões oceânicos. De acordo com os pesquisadores, os altos níveis de poluições nesses locais mostram que, esse lixo, ao atingir um certo ponto, não pode mais afundar e assim, acaba se acumulando.

 

Fonte:Jornal Ciência

Chile: Nova Lei de Reciclagem impõe às empresas o financiamento e metas de coleta e valorização de seus resíduos gerados

Em Maio o Ministério do Meio Ambiente do Chile estabeleceu uma política pública que fixa metas anuais de recuperação de óleos lubrificantes, materiais eletroeletrônicos, embalagens, pilhas, baterias e pneus assim que chegam ao fim de sua vida útil. O objetivo é aumentar a taxa de reciclagem do país para mais de 30%. Atualmente a taxa de reciclagem do Chile chega a 10%.

Porta MMA Chile
Portal MMA Chile

A Presidente da República, Michelle Bachelet, acompanhada pelo Ministro do Meio Ambiente, Pablo Badenier, promulgaram a Lei “Reciclaje y Responsabilidad Extendida del Productor”, cujo objetivo é diminuir a geração de resíduos no Chile e aumentar a taxa de valorização destes incorporando novos instrumentos de gestão ambiental. Hoje o Chile produz cerca de 17 milhões de toneladas de resíduos por ano, dos quais 7 milhões correspondem aos resíduos domiciliares.

Esta iniciativa legal busca formalizar uma industria de reciclagem no país, responsabilizando fabricantes e importadores de seis produtos prioritários na organização e financiamento da recuperação dos resíduos gerados pelos seus produtos.

 

Isto permitirá que o Chile impulsione a geração de empregos e empreendimentos verdes, assim como os novos elementos para a gestão de resíduos, entre eles a certificação, a rotulação e as eco-etiquetas, a coleta seletiva e separação en origem, entre outros.

O Ministro Pablo Badenier afirma: “Hoy Chile cuenta con una ley que establece una política pública eficiente en materia de reciclaje y de gestión de residuos. Hoy existen empresas recicladoras que deben importar, por ejemplo, botellas plásticas de otros países para obtener la materia prima necesaria para su industria. Esta ley garantizará volúmenes suficientes de materiales para las empresas recicladoras ya existentes, y abre un gran espacio para nuevos emprendimientos en esta materia.”.

Confira a matéria na íntegra no site do Ministério do Meio Ambiente do Chile

Experiências de não geração de resíduos são apresentadas evento na UMAPAZ

1º encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero destacou boas práticas em iniciativas públicas e privadas

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O 1º encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero buscou apresentar a cooperação entre setores público, privado e da sociedade civil. O evento aconteceu na sede da UMAPAZ, departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, dia 9 de junho, quinta-feira.

No encontro foi apresentada a Campanha Resíduo Zero: foram elaborados três vídeos que pretendem conscientizar a população acerca da temática dos resíduos sólidos para pressionar o governo e os setores empresariais a diminuírem a produção de resíduos e se adaptarem às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo Carlos Henrique Oliveira, co-promotor da Aliança Resíduo Zero Brasil, a proposta da Aliança é trabalhar com a valorização de resíduos em âmbitos econômicos e sociais, a revisão nos padrões de produção, a não-geração de resíduos e o combate à obsolência programada, além de alertar que os resíduos sólidos podem ser prejudiciais à mudança climática desde o momento da sua produção até seu descarte.

Confira os outros vídeos da campanha: Política Municipal de Resíduos Sólidos e seus atores e Resíduos e as Mudanças Climáticas

Em São Paulo, os resíduos sólidos são compostos por 51% orgânicos, 32% recicláveis e 17% rejeitos, segundo Antonio Storel,  coordenador do Programa de Resíduos Orgânicos da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana). Storel falou sobre as experiências de reaproveitamento de resíduos orgânicos no município. Hoje, já existe um projeto piloto de pátio de compostagem na região da Lapa, do programa Feiras e Jardins Sustentáveis.

A própria sede da UMAPAZ pode ser considerada resíduo zero: no local, os resíduos produzidos são divididos em recicláveis, compostáveis e aterráveis. Lá,  é realizada coleta seletiva e análise diagnóstica da produção de resíduos – ambas feitas de forma participativa, onde todos da equipe colaboram de forma rotativa. Segundo Alessandro Mazzoni e Sérgio Rosenberg, ambos do departamento de Educação Ambiental da UMAPAZ, é necessário sensibilizar o poder público para que o método seja aplicado em outros equipamentos públicos, que servem de exemplo para a sociedade civil.

Fernando Beltrame, presidente da Eccaplan, consultoria em sustentabilidade, contou experiências de resíduo zero em setores privados. A construção de campanhas e materiais de comunicação sobre a questão dos resíduos sólidos é necessária para a disseminação dos conceitos que envolvem a não-geração de resíduos.

A produção de “lixo” é um sintoma da vida urbana. Construir um outro olhar perante aos resíduos que permeiam o cotidiano é necessário para a descentralizar de responsabilidades de setores públicos ou privados. Dessa forma, será possível entendermos que a redução, reutilização e não geração de resíduos sólidos é uma responsabilidade tanto coletiva quanto individual.

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Acompanhe a Tour de experiências em economia solidária

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Economia solidária é um modelo de autogestão de organização social e econômica que tem como base a democracia. Com o objetivo de realizar um intercâmbio de experiências e conhecimento em economia solidária, as oradoras brasileiras Elisabeth Grimberg e Edlisa Peixoto participam da Tour Economia Social e Solidária 2016, iniciativa do projeto SSEDAS – Economia Social e Solidário.

A partilha de experiências é um elemento fundamental para promover o desenvolvimento local sustentável. A Tour iniciou dia 20 de maio em Lisboa, Portugal, e segue até 24 de junho, passando por Bulgária, Eslovênia e Croácia. O projeto, financiado pela União Europeia, dialoga em 23 línguas e pretende levar o conceito de economia solidária para 48 territórios tanto europeus quanto do Sul Global.

Durante 36 dias, as especialistas participam de debates e seminários, além de visitar boas práticas, como cooperativas e feiras, pela Europa. Elisabeth Grimberg* é coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e está responsável por apresentar a questão da economia solidária inserida no contexto de resíduos sólidos. Já Edlisa Peixoto é realizadora do documentário “Palmas”, que narra a história da criação da moeda própria PALMAS em uma comunidade cearense e do primeiro Banco Comunitário do Brasil, o Banco Palmas.

Acompanhe a Tour pelo Facebook: fb.com/ssedastour2016

Conheça exemplos de Economia Solidária:

Fonte: Instituto Pólis

 

 

*Elisabeth Grimberg também faz parte da Aliança Resíduo Zero Brasil

Ciclo de Diálogos Resíduo Zero: Participe do 1º Encontro na UMAPAZ

Dando continuidade à Campanha Resíduo Zero, criada pelas organizações da Aliança Resíduo Zero Brasil, acontece no dia 9 de junho, às 14h, o 1º encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero. O evento é voltado para parceiros da ARZB e público geral interessado pelo tema, e pretende incentivar a população a adotar práticas que reduzam a geração de resíduos.

O Ciclo de Diálogos será composto por cinco eventos que acontecerão até o mês de outubro. Neste 1º encontro serão transmitidos os materiais temáticos produzidos pela Aliança Resíduo Zero Brasil, debatidas boas práticas resíduo zero e comemorada a recente parceria da ARZB com a UMAPAZ, departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).

A Campanha de Mobilização Pró Resíduo Zero foi lançada em maio durante uma formação do Programa Jovem Monitor Cultural, aberta somente para jovens participantes do PJMC. A campanha tem como intuito de conscientizar a sociedade civil sobre a temática de resíduos sólidos e repensar formas de destinação de resíduos e modelos de consumo. A ARZB tem participado de eventos organizados por instituições públicas e organizações governamentais, além de estimulado a criação de polos Resíduo Zero.

O encontro será realizado na sede da UMAPAZ, no Parque do Ibirapuera.

Para participar, clique aqui e preencha o formulário de inscrição.

 

Ciclo de Diálogos Resíduo Zero

Data: 9 de junho, quinta-feira

Horário: 14h às 17h

Local: Sede da UMAPAZ – Av. Quarto Centenário, 1268. Acesso pelo portão 7A

Saiba o que é Resíduo Zero

O que é Resíduo Zero e a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Assista os outros vídeos da campanha e confira como foi o lançamento da campanha no PJMC

 

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