Começa a Semana dos Orgânicos 2016

Neste ano, 23 estados e o DF participam da campanha que traz a educação como referência para o tema “Produto Orgânico – Melhor para a Vida”.

por Marta Moraes, do MMA

A definição de alimento orgânico é simples. Simples como a própria produção orgânica que se baseia em princípios agroecológicos e no manejo sustentável dos sistemas de produção, não sendo permitido o uso de agrotóxicos, adubos químicos, pesticidas, transgênicos (para alimentos de origem vegetal), hormônios de crescimento, anabolizantes ou drogas, como antibióticos (para os de origem animal).Orgânico

Considerados mais saudáveis e saborosos, os alimentos orgânicos possuem ainda alto teor de antioxidantes, vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes que beneficiam o equilíbrio do organismo. O agricultor José Vitorino Barros, 54 anos, um dos oito produtores do assentamento Colônia I, localizado no Distrito Federal, e que  produz apenas alimentos orgânicos, resume: “A ideia é produzir qualidade de vida. O segredo é: quanto mais você olha, mais bonito fica”.

Com o objetivo de abrir um diálogo com o consumidor para mostrar como é a produção orgânica, os benefícios sociais, ambientais e para a saúde, além de ajudar a fortalecer o mercado interno, começou nesse sábado (28/05) a 12ª edição da Semana dos Alimentos Orgânicos.

A campanha deste ano traz o tema da educação como referência. Visa deixar claro que é pela educação, em todos os níveis e formas, que será reforçada a conscientização da importância de cada um, por meio de seus atos e escolhas, seja na produção como no consumo, na construção de um mundo melhor para todos, hoje e no futuro. O evento ocorrerá, simultaneamente, no Distrito Federal e em 23 estados, até 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

PITADA ORGÂNICA

A campanha é realizada pelo Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), e os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Desenvolvimento Agrário, da Saúde, da Pesca e Aquicultura, e da Fazenda, além da Secretaria Geral da Presidência da República e de outras organizações governamentais e não governamentais.

Para divulgar os benefícios dos alimentos orgânicos, o MMA vai estrear nas suas mídias sociais, durante a campanha deste ano,  a série gastronômica Pitada Orgânica. Nos vídeos, quatro chefs de Brasília ensinam receitas especiais utilizando alimentos orgânicos e da biodiversidade brasileira. Mara Alcamim (Universal Diner), Renata Carvalho (Loca como tu Madre e Ancho Bistrô de Fogo), Paulo Bessa (Pizza à Bessa) e Leandro Nunes (Jambu) aceitaram o convite do MMA e irão compartilhar receitas deliciosas.

A SEMANA

Os organizadores esperam transformar, nesta 12ª edição da Semana, o tema:  “Produto Orgânico – melhor para a vida”,  em campanha permanente, reforçando o desenvolvimento de atividades e divulgação ao longo de todo o ano, assim como a integração com diversos eventos e outras campanhas correlacionadas com a temática da produção orgânica, da qualidade de vida, da sustentabilidade, da biodiversidade, entre outros.

Os objetivos da campanha são a promoção do produto orgânico e a conscientização dos consumidores sobre os princípios agroecológicos que regem a produção orgânica e a importância de fazerem a opção por esses produtos. Princípios esses que buscam viabilizar a produção de alimentos e outros produtos necessários ao homem de forma mais harmônica com a natureza, valorizando a biodiversidade, contribuindo para a saúde de todos e garantindo justiça social em todos os segmentos de sua rede de produção.

O evento terá feiras demonstrativas, palestras, rodas de conversas, dias de campos, visitas técnicas, cursos e trabalhos de conscientização em espaços de concentração do público consumidor. Programação completaaqui.

MARCO LEGAL

A produção e comercialização dos produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Mas sua aplicação começou em 2011, quando o uso do selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica passou a ser exigido nos produtos embalados à venda no comércio.

A produção orgânica tem crescido no país com o aumento da demanda. Consumidores conscientes dos benefícios à saúde e ao meio ambiente se multiplicam, assim como os produtores. Atento a essa demanda social, o governo criou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e, em 2013, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

Em fase de conclusão, o Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxico (Pronara), parte do Planapo, foi aprovado em 2014 pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO). Trata-se de uma comissão paritária, composta por membros do governo e da sociedade civil. (MMA/Envolverde)

*Edição: Alethea Muniz
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1221

*Fonte: Envolverde

DICA DA ALIANÇA RESÍDUO ZERO BRASIL

Vale lembrar que além de fazer bem à saúde, os produtos orgânicos podem ser aproveitados inteiramente, sem retirar a casca, não gerando resíduos.

Além disso, caso seja gerado algum resíduo, este pode ser manejado adequadamente através da compostagem. Esta irá gerar um composto orgânico rico em nutrientes para o cultivo, por exemplo, de um horta doméstica.

 

Catadores formam-se em curso técnico de gestão de resíduos em Minas Gerais

Agentes de Gestão de Resíduos sólidos poderão atuar no setor público e privado
Catadores formam-se em curso técnico de gestão de resíduos em Minas Gerais

Vinte e um catadores de materiais recicláveis se formaram no curso de Agentes de Gestão de Resíduos Sólidos em Minas Gerais no dia 18 de maio. O curso foi preparado a partir de demandas do Movimento Nacional do Catadores de Materiais Recicláveis e visa preparar os catadores com conteúdo técnico e prático sobre a gestão dos resíduos, a economia solidária e preservação do meio ambiente. De acordo com a Coordenadora de CMRR (Centro Mineiro de Referência de Resíduos), Jacqueline Rutkowski, essa é a primeira turma do país nessa área.

O catador Geraldo de Andrade Mello, 49, é um dos matriculados e acredita que, com a formação, muitos colegas de profissão vão ter uma visão mais clara da atividade que exercem. Para ele, não basta apenas recolher o lixo, separar e dar a destinação correta. “É importante o catador enxergar que ele pode contribuir para a mudança de comportamento da sociedade”, acredita.  Geraldo coleta o lixo produzido por torcedores nos dias de jogos no Mineirão, pela Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (Asmare).

Em números

Em Belo Horizonte, 4,7% do lixo recolhido são recicláveis, de acordo com o dado da Prefeitura da capital. Esse percentual considera os programas de reciclagem de papel, metal, plástico e vidro, orgânicos e resíduos de construção civil. A capital conta com sete cooperativas de catadores e trabalhadores com materiais recicláveis.

Em Minas Gerais, 145 associações e cooperativas de catadores e trabalhadores com materiais recicláveis estão cadastradas na Bolsa Reciclagem. Instituída em 2011, por meio da Lei Estadual nº 19.823, a Bolsa Reciclagem concede incentivo financeiro às cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis pela contraprestação de serviços ambientais.

Durante a construção de propostas ao Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2016-2019, o Governo de Minas Gerais propôs, inclusive, a ampliação gradativa dos recursos reservados para aplicação no programa.

Um dia na cooperativa

A primeira vez dentro de uma cooperativa é  tão impactante que te faz pensar na contribuição dos catadores, na cultura de consumo e em nosso estilo de vida

Por Victoria Risso*

coopamare
Arte na Cooperativa dos Catadores Autônomos de Papel, Aparas e Materiais Reaproveitáveis – Coopamare

Fui à Coopamare – Cooperativa dos Catadores Autônomos de Papel, Aparas e Materiais Reaproveitáveis,  em São Paulo, junto com alguns colegas, para o “Dia das Boas Ações”, movimento que ocorreu em 70 países simultaneamente no dia 2 de abril.

Ao chegar na cooperativa colocamos nossas etiquetas com nossos nomes na blusa e formamos uma roda para conhecer a história do local, contada pela Dulce, catadora e diretora da primeira cooperativa de catadores do Brasil, fundada em 1989.

Em seguida, fizemos uma atividade de integração e logo fomos divididos em grupos de trabalho para realizarmos atividades que são rotina para os catadores. Os grupos foram divididos em Triagem, Organização (limpeza da área), Pintura e Alagamento. Para que todos pudessem ter uma experiência completa, os grupos alternaram as funções após o almoço.

Para que todos pudessem ter uma experiência completa neste dia, os grupos foram alterados após o almoço.

Eu comecei no Grupo de Organização, no qual limpamos a área onde cai muita água da chuva, molhando o material e fazendo com que eles estraguem, além de alagar. Não foi fácil vivenciar o desafio de organizar uma quantidade de impressionante materiais. 

O Grupo de Triagem foi onde trabalhei na segunda parte do dia. Descobrimos parte da vida de uma pessoa triando seus resíduos. En13015343_10209055910465804_3886894978012219093_ncontramos materiais que não sabíamos que não era passível de ser reciclado, como um rolo de negativos de fotos, aquele plástico que envolve o saquinho de chá, pastas plásticas de documentos, dentre outros. Além de nos depararmos com materiais que obviamente não eram recicláveis (como fralda usada), fomos surpreendidos por potes de vidros sujos, quebrados. Não é por que você descarta os materiais hoje que amanhã eles serão separados. A montanha de sacos plásticos na cooperativa é muito grande, daí a importância de enxaguar os materiais antes de reciclar.

Como estudante de Gestão Ambiental e estagiária na Aliança Resíduo Zero Brasil, achava que conhecia as dificuldades, quais materiais podem ser reciclados, enfim, acreditava que já tinha um volume grande de conhecimento sobre o assunto. No final você percebe que não é bem assim. Todos deveriam passar por experiências deste tipo para repensar, tanto o meio ambiente quanto os catadores. Eles são os nossos reais agentes ambientais, dedicados e capacitados (a final, eu não conseguiria separar e distinguir tantos tipos de papéis e de plásticos) para realizar esta atividade e merecem o reconhecimento da sociedade e melhores condições de trabalho e remuneração, hoje responsabilidade do setor empresarial.

Se posso dar dicas práticas a quem lê e quer colaborar para um país mais justo e menos poluidor, aqui vão algumas: separe os resíduos que gera, de preferência separando orgânico (para compostagem, se puder), rejeitos e recicláveis; faça uma pré lavagem dos recicláveis; não consuma produtos com resíduos não recicláveis ou com reciclagem limitada, como os que já citei e outros como isopor, cápsulas de café expresso e bebidas “de caixinha”; dê prioridade a alimentos não processados; e, por último, mas não menos importante, atente-se à cadeia de produção e destinação de resíduos, valorizando os profissionais que dão o direcionamento correto ao que descartamos.

 

A Coopamare

O grupo de catadores começou realizando discussões no Centro Comunitário dos Sofredores de Rua, no bairro do Glicério. Em 1986, constituíram a Associação de Catadores de Papel. Apenas em 1989 que a prefeitura cedeu a eles o espaço sob o viaduto Paulo VI, em Pinheiros, e então formaram a Cooperativa. Nesse mesmo ano foi promulgado o decreto municipal que reconhece o trabalho do catador como atividade profissional e garante o direito ao trabalho.

 

* Victoria Risso é estudante de Gestão Ambiental da USP e estagiária da Aliança Resíduo Zero Brasil

 

Frente Parlamentar pela Sustentabilidade debate a questão dos resíduos

Especialistas discutiram a questão dos resíduos em reunião da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade Foto: Luiz França / CMSP
Especialistas discutiram a questão dos resíduos em reunião da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade
Foto: Luiz França / CMSP

A Frente Parlamentar pela Sustentabilidade se reuniu nesta terça-feira (10/5) para discutir a questão dos resíduos, sejam eles sólidos ou orgânicos. Especialistas nos assuntos estiveram presentes para debater o assunto.

Para Carlos Henrique Oliveira, membro da Aliança Resíduo Zero Brasil, a diminuição dos resíduos gerados pode começar com cada pessoa. “Nós temos que escolher melhor os produtos que a gente compra para gerar menos resíduos. Um exemplo é a pasta de dente, que vem na embalagem de papelão, que é desnecessária. Se a gente começa a exigir produtos melhores, vamos reduzir os impactos gerados a partir dos grandes volumes de resíduos”, disse.

Proponente do debate, o vereador Ricardo Young (Rede) salientou que houve uma preocupação de discutir os tipos de resíduo e o papel do cidadão perante a ele. “Vimos que ainda estamos no jardim da infância em todo esse processo. Existem gargalos de todas as ordens: na educação para a sustentabilidade, problemas na logística da coleta seletiva e problemas com as usinas de processamento”.

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

Você já ouviu falar no conceito de Resíduo Zero?

 

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Participe da campanha da Aliança Resíduo Zero Brasil, lançada durante a formação do Programa Jovem Monitor Cultural

Você sabe para onde vão e quais os impactos das embalagens dos produtos que você consome? Para responder essa e outras questões acaba de ser lançada a Campanha Resíduo Zero.  Elaborado pela Aliança Resíduo Zero Brasil (ARZB), o material tem como objetivo conscientizar a população sobre a temática dos resíduos sólidos para exercer pressão sobre o governo e o setor empresarial na devida implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O lançamento aconteceu dia 9 de maio, terça-feira, no Teatro Zanoni Ferrite e contou com a presença de cerca de 130 jovens participantes do Programa Jovem Monitor/a Cultura (PJMC)l. Representando a ARZB, estiveram presentes Elisabeth Grimberg, do Instituto Pólis; Clauber Leite, especialista em biodigestão; Nina Orlow, da Rede Nossa Sao Paulo e Aliança pela Água; David Amorim, da comunicação do Movimento Nacional dos Catadores; e Victoria Risso, estudante de gestão ambiental.

Os produtos da campanha são três vídeos temáticos: O que é Resíduo Zero e a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Resíduos e Mudanças Climáticas; e Política Municipal de Resíduos Sólidos e seus atores. Os vídeos explicam que, para além de pensar em formas de destinação de resíduos, a sociedade deve evitar sua produção e repensar seus modelos de consumo.

O que é Resíduo Zero e a Política Nacional de Resíduos Sólidos

A campanha apresenta práticas resíduo zero, informa sobre o Política Nacional de Resíduos Sólidos e enfatiza a importância em agir coletivamente para pressionar órgãos responsáveis na implantação de políticas públicas para o manejo correto resíduos sólidos. Ela também informa sobre o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que determina questões como a implantação do sistema de coleta seletiva, do sistema de logística reversa e a valorização e remuneração dos catadores e outras questões nos municípios.

Política Municipal de Resíduos Sólidos e seus atores

Outro assunto abordado é a relação existente entre a geração de resíduos e as mudanças climáticas. O vídeo Resíduos e Mudanças Climáticas revela como diminuição da produção ou do consumo de resíduos sólidos se relaciona diretamente com a diminuição de gases que causam o efeito estufa.

Resíduos e as Mudanças Climáticas

Durante evento de lançamento representantes da ARZB apresentaram seu trabalho e debateram o conteúdo da campanha. Ninguém entre o grupo de jovens do PJMC havia entrado em contato com a definição de Resíduo Zero antes. Apesar disso, puderam listar quais das práticas cotidianas realizadas pela juventude se enquadram no conceito, como a redução de embalagens, o uso de coletor menstrual, o reaproveitamento de restos de frutas e legumes em hortas domésticas (adubo natural) e roupas adquiridas em brechós.

Quer se juntar à Aliança Resíduo Zero Brasil e entender mais?IMG_7990

Acesse www.residuozero.org.br

Compartilhe os vídeos em suas redes e seja você também Resíduo Zero!

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Pólis

Polo da ARZB em Goiânia lança projeto Resíduo Zero

Sociedade Resíduo Zero, com apoio da Embaixada dos EUA, lança Projeto Residência Resíduo Zero com foco na compostagem doméstica.

Lançamento do Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia juntamente com a equipe gestora, autoridades e convidados.
Lançamento do Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia juntamente com a equipe gestora, autoridades e convidados.

Foi lançado no dia 1º de março de 2016 , em Goiás, o Projeto Residência Resíduo Zero, uma iniciativa da Sociedade Resíduo Zero Goiânia (Polo da ARZB), com o apoio da Embaixada dos EUA e Total Educação e Cultura.

Segundo o idealizador e coordenador da iniciativa, o Eng. Diógenes Aires de Melo, o Residência Resíduo Zero é um projeto que visa estimular as práticas resíduo zero em moradias familiares. Essas práticas envolvem a coleta seletiva, a logística reversa, a compostagem e a disposição final ambientalmente adequada de rejeitos que estão sendo aplicadas em uma experiência piloto em 100 casas na cidade de Goiânia.

A ideia é fazer compostagem com os alimentos descartados diariamente nas residências dos participantes do projeto, de maneira a produzir um adubo orgânico que possa ser usado pelas famílias para o cultivo de alimentos na própria em casa ou vendidos no mercado.

A idealização surgiu após o projeto ser premiado dentre 800 projetos mundiais, pelo Departamento de Estados dos EUA, a partir do Alumni Exchange Innovation Fund. É um projeto estratégico para o município, segundo a coordenação.

A ação estará integrada com o Programa Goiânia Coleta Seletiva. Foram quase 1.000 inscrições recebidas para as 100 vagas disponíveis no projeto, que pretende contribuir para a redução na produção de resíduos em Goiânia.

Para os resíduos orgânicos, a Sociedade Resíduo Zero forneceu, no dia 19 de março, um kit de compostagem, visando aplicar a técnica, que consiste em transformar este tipo de material em outros produtos, principalmente adubo, que poderá ser utilizado pela própria família ou disponibilizado para o cultivo de produtos orgânicos. Além disso, os selecionados participarão de workshops de práticas sustentáveis, oficinas de coleta de adubo e de plantio orgânico,assim como monitoramento ambiental, por meio de agentes ambientais que atuarão porta-a-porta.

A fase piloto do projeto lançando em março de 2016 tem conclusão prevista para junho do mesmo ano, com o intuito de estimular a prática e entender a viabilidade e os benefícios do tratamento descentralizado de resíduos orgânicos domiciliares por meio da vermicompostagem (com minhocas) doméstica.

A previsão é que se envolva entorno de 3.000 pessoas e mais de 30 instituições dos setores público, privado e organizações da sociedade civil, da imprensa e entidades ligadas à educação

Fonte: http://www.residenciaresiduozero.com.br/

 

 

 

 

Aeroporto de Londrina realiza tratamento de resíduos sólidos orgânicos

Alinhado com os conceitos de conscientização ambiental, o Aeroporto de Londrina/Governador José Richa (PR) tem realizado com sucesso o tratamento de resíduos sólidos orgânicos gerados no aeroporto. Os trabalhos ocorrem em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)/Campus Londrina.

O tratamento e gerenciamento de resíduos sólidos gerados no terminal tem como objetivo a separação dos resíduos gerados, a conscientização ambiental e a redução da destinação de resíduos incorretos para centrais de tratamentos.Minhocario-SBLO-2

A técnica utilizada é a compostagem, que permite a decomposição e estabilização biológica da matéria orgânica que é transformada em adubo. O material é então utilizado na jardinagem e paisagismo em toda a área do aeroporto.

A equipe da Infraero também utiliza outro processo para o tratamento dos resíduos orgânicos, a vermicompostagem. A técnica utiliza minhocas para digerir a matéria orgânica, acelerando sua degradação. O processo da vermicompostagem é rápido e eficiente quanto à humificação de compostos orgânicos, devido ao procedimento de digestão da minhoca, resultando em um produto com alto grau de degradação e estabilização.

O coordenador de Manutenção do Aeroporto de Londrina, Fredie Bianchi, ressalta que o tratamento dos resíduos orgânicos no aeroporto é apenas um dos alicerces do gerenciamento dos resíduos no aeroporto. “Esse trabalho só é possível devido à conscientização e educação sobre a separação dos resíduos sólidos no aeroporto”, afirmou. Bianchi destaca ainda que os resíduos recicláveis são direcionados para cooperativas.

Fonte: Infraero Aeroportos