Alianza Basura Cero é lançado no Chile

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Alianza que promueve y trabaja activamente el manejo sustentable de los residuos sólidos urbanos, bajo los enfoques de Basura Cero y Economía Circular.”

Formada por 12 organizações, entre ONGs, fundações e universidades, que se articularam com o objetivo de promover e trabalhar ativamente pelo manejo sustentável dos resíduos sólidos urbanos, a Alianza Basura Cero Chile foi criada com base nos conceitos de Resíduo Zero e Economia Circular.

Esta é uma articulação apartidária, sem vínculos religiosos, cujos membros são organizações sociais e comunitárias autônomas e sem fins lucrativos, sociedade civil.

Para conhecer mais sobre a Alianza Basura Cero Chile acesse https://basuracerochile.wordpress.com/.

Conheça também o documento base desta Aliança clicando aqui!

Maringá instala central de compostagem para fertilizar hortas comunitárias

Fonte: Prefeitura de Maringá
Fonte: Prefeitura de Maringá

A utilização da compostagem poderá ser feita em até seis meses.

Plantar é ótimo e necessário, mas é preciso também cuidar para que elas se desenvolvam. Um exemplo pode ser visto no município de Maringá, no Paraná, que inaugurou uma Central de Compostagem para produzir adubo orgânico para hortas comunitárias e para o Viveiro Municipal.

O composto utilizará resíduos orgânicos industriais como bagaço de cana, esterco bovino, pó de filtro de algodão, cinza de caldeira, lodo e terra de filtração. A partir da doação dos resíduos, a utilização da compostagem poderá ser feita em até seis meses e a produção estimada é de 400 toneladas de adubo nesse período.

Fonte: Prefeitura de Maringá
Fonte: Prefeitura de Maringá

“O composto produzido aqui na Central vai melhorar a produção das hortas e a qualidade das verduras, o que possibilita os produtores a oportunidade de gerar uma nova renda. Sempre foi o meu desejo oferecer esse insumo para as 27 hortas”, diz José Oliveira Albuquerque, coordenador das Hortas Comunitárias.

Fonte: CicloVivo

 

A pegada do final do ano

Rio de Janeiro - A Comlurb, empresa responsável pela coleta de lixo no Rio, recolhe o lixo após a festa da virada do ano (Isabela Vieira/Agência Brasil)
Rio de Janeiro – A Comlurb, empresa responsável pela coleta de lixo no Rio, recolhe o lixo após a festa da virada do ano (Isabela Vieira/Agência Brasil)

Chegou um novo ano, mas com velhos costumes. Todos os anos depois da virada do ano vemos a notícia de praias e pontos turísticos das cidades com uma quantidade imensa de resíduos sólidos abandonados por seus donos, dando trabalho dobrado às companhias municipais de limpeza urbana após a festa de Réveillon.

Um exemplo disso foi a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, de onde foram coletados 694,2 toneladas de lixo em todos os pontos onde ocorreu a festa de Réveillon 2016.

Desde as 6 horas desta sexta-feira (1º), 3.358 garis (1.165 deles só em Copacabana) e 344 profissionais de limpeza trabalhavam na limpeza da cidade. Apesar dos 1.455 contêineres instalados, houve muito trabalho para o recolhimento de garrafas, embalagens e outros itens. Para o apoio, foram disponibilizados ainda 247 veículos e equipamentos como caminhões, pás mecânicas, caminhões-pipa, varredeiras, sopradores, entre outros.

Fonte: Diário do Poder

A Aliança Resíduo Zero Brasil trabalha para a não geração de resíduos e chama a todos para que participem deste movimento. Sejamos responsáveis o ano todo pelos resíduos que geramos, dêem a destinação correta, evitem gerar o desnecessário.

Adotar o conceito Resíduo Zero significa:

  • minimizar os impactos no solo, na água, no ar e nos ecossistemas, em geral, que podem ser nocivos ou ameaçar a saúde planetária – animal e vegetal – e provocar irreversíveis alterações climáticas
  • projetar e gerenciar produtos e processos para reduzir o volume e a toxicidade dos resíduos e materiais
  • conservar e recuperar recursos naturais
  • não queimar ou enterrar resíduos
  • incentivar o consumo de produtos e serviços com o conceito Resíduo Zero.

COP 21 – Confira a participação do Instituto Pólis e da ARZB

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Não geração de resíduos, alternativas à incineração e agroecologia foram alguns dos temas levados à Conferência

A 21ª Conferência das Partes das Nações reuniu ministros de 195 países para discutir um acordo que limitasse as emissões de carbono nos próximos anos. O Instituto Pólis, representando também a Aliança Resíduo Zero Brasil, esteve presente para levar contribuir nas construções de estratégias e ações globais voltados para resíduo zero.

A coordenadora de Resíduos Sólidos do Pólis e articuladora da ARZB, Elisabeth Grimberg, que esteve presente, comenta que o evento foi importante porque a sociedade civil internacional pressionou os governos para que se comprometessem com soluções e metas que garantam a estabilidade do clima no planeta.

Os representantes dos governos aprovaram o “Acordo de Paris”, primeiro marco global da luta contra o aquecimento global. O documento define que as nações serão obrigadas a estruturar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100 e deverão revisar seus compromissos a cada 5 anos.

Países desenvolvidos como Estados Unidos e União Europeia deverão prover US$100 bilhões por ano para ajudar nos projetos de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas de países em desenvolvimento.

O desafio agora é garantir a implementação de políticas, planos e tecnologias que efetivem este acordo, e a sociedade civil internacional terá um papel chave neste processo.

Uma Aliança de organizações discute os desafios do manejo de resíduos sólidos

Durante a COP-21, do dia 30 de novembro a 4 de dezembro, a Aliança Global para Alternativas à Incineração – GAIA organizou o Encontro Global. O evento contou com a presença de 80 organizações-membro, representando 5 continentes e 33 países. Além de discutir perspectivas, desafios e estratégias de ação, o evento também comemorou os 15 anos de atuação da rede GAIA.

Nos primeiros três dias de encontro foram debatidos como impedir a implantação de incineradores de resíduos sólidos urbanos, assim como a queima destes pelas indústrias de cimento, que impacta na saúde humana, no meio ambiente e no clima. Outro tema que foi alvo das discussões foi como avançar em políticas públicas de resíduo zero – não geração de resíduos, reutilização, reciclagem, compostagem e biodigestão.

Foram propostas estratégias para resíduo zero nas cidades e sua articulação com campanhas contra a utilização de plásticos e embalagens descartáveis. Os participantes debateram como promover maior integração entre membros da GAIA em nível continental e global para o enriquecimento da luta contra os incineradores e pela construção de alternativas voltadas para resíduo zero.

No quarto dia, 3 de dezembro, a GAIA realizou a Conferência “Resíduo Zero: Uma Solução-chave para um Futuro de Baixo Carbono”, realizada na École Normale Supérieur, Paris. Grimberg participou do painel “Sociedade civil: uma parte-chave para uma efetiva mudança de paradigma” apresentando um panorama da atuação da Aliança Resíduo Zero Brasil no seu primeiro ano de existência.

No dia 4 de dezembro, a GAIA promoveu a Conferência “Compostagem e Saúde do Solo, Resíduo Zero e Agroecologia: soluções para mudança climática” que tratou da intersecção do resíduo zero e agroecologia por ser uma área fértil para soluções de bases comunitárias para mudança climática, ambos para adaptação e mitigação, especialmente quando se fala em resíduos orgânicos. Outro tema tratado neste dia foi a questão da compostagem e captura de carbono pelo solo.

Durante o evento, foi elaborada a Declaração de GAIA em Paris sobre Resíduo Zero pela Justiça Climática, na qual a Aliança declara que as soluções reais através de ações para as mudanças climáticas está nas mãos da sociedade civil. Após 23 anos de negociações os governos não chegam a atingir ações significativas nas questões climáticas, afirma o documento. Ainda, a declaração faz menção à reconstrução do incinerador de Paris, o Ivry, e a GAIA se solidariza com aqueles que sofrem as consequências ambientais e na saúde humana, afirmando ser uma fonte de energia suja e um caminho de retrocesso.

Fonte: Instituto Pólis